FrameWork BLUEFIN

“BLUEFIN” é um método proprietário de gestão e crescimento empresarial ensinado na imersão The Business Program (BCORP/Carlos Busch). As fontes abertas falam em uma “arquitetura de crescimento” com ganhos de performance e em pilares que organizam a gestão (menções a “clareza/eye” aparecem em relatos de participantes), mas não divulgam o playbook completo — justamente por ser proprietário.

Abaixo, contextualizo e organizo um passo a passo prático, alinhado ao que é descrito publicamente (clareza estratégica, organização e aceleração de resultados) e às boas práticas de execução e métricas usadas em programas de crescimento. Onde o método fechado não é público, explicito suposições operacionais para você aplicar na prática.

Visão geral

  • Propósito: organizar a empresa para crescimento previsível (não só vendas, mas marca, produto, canais e rotina de gestão). bcorporate.com+1
  • Princípios visíveis: foco em clareza (“Eye”), método aplicado via imersão e plataforma própria, com ênfase em mapear a jornada do cliente e transformar princípios em resultados.

Passo a passo sugerido (aplicável já)

  1. Clareza (Eye): diagnóstico e norte
    • O que fazer: consolidar visão, metas anuais/trimensais, ICP/personas e proposta de valor.
    • Entregáveis: 1 página de “North Star” (meta de receita/margem), mapa de personas e matriz proposta de valor vs. concorrentes.
    • Por quê: relatos do método enfatizam clareza como pilar primário.
  2. Mapa da Jornada e Oportunidades
    • O que fazer: desenhar a jornada do cliente (atração → consideração → compra → retenção/expansão), indicadores por etapa e gargalos.
    • Entregáveis: funil com taxas base (visit→lead→MQL→SQL→Venda→NPS/expansão) e hipóteses de melhoria por etapa.
    • Por quê: o método fala explicitamente em “mapear toda a jornada” para crescimento sustentável.
  3. Arquitetura de Crescimento
    • O que fazer: escolher alavancas 80/20 (canais, ofertas, pricing, ativações de retenção), priorizar por impacto/esforço e definir OKRs do trimestre.
    • Entregáveis: backlog priorizado (ICE/RICE), 3–5 OKRs de crescimento com KRs numéricos.
    • Por quê: comunicação oficial promete “arquitetura” que multiplica performance — leitura: um desenho integrado de alavancas e metas. bcorporate.com
  4. Playbooks Comerciais e de Marketing (Vender com método)
    • O que fazer: padronizar copy de oferta, SDR/CS scripts, cadências, critérios de qualificação, SLA Mkt→Vendas→CS.
    • Entregáveis: biblioteca de playbooks (prospect, demo, fechamento, onboarding), cadências por canal e runbooks de CS.
    • Por quê: o discurso recorrente é “vender com método” e acelerar resultados com organização.
  5. Rotina de Execução (cadência gerencial)
    • O que fazer: instituir rituais: diária de operação (15’), semanal de crescimento (60’), mensal de estratégia (90’), com donos e DRI.
    • Entregáveis: agenda fixa, pauta e checklists de reuniões; matriz RACI para projetos críticos.
    • Por quê: programas de imersão orientados a execução usam cadência para transformar princípio em resultado, e o BLUEFIN é apresentado como “modelo” aplicado com suporte/plataforma.
  6. Métricas e Painel de Performance
    • O que fazer: montar um dashboard simples com: Receita, Margem, CAC, LTV, Payback, NPS, Taxas do Funil e metas do trimestre.
    • Entregáveis: painel semanal (ex.: Google Sheets/Data Studio) com metas vs. realizado, responsáveis e próximos passos.
    • Por quê: as comunicações do programa falam em “crescimento previsível/estruturado” — impossível sem indicadores e rotina de análise. bcorporate.com
  7. Ciclos de Experimentação
    • O que fazer: rodar sprints quinzenais de testes (oferta, criativo, canal, ICP, preço) com hipóteses claras e critérios de sucesso; matar rápido o que não funciona e escalar o que funciona.
    • Entregáveis: log de experimentos (hipótese→teste→resultado→decisão), taxa de acerto por tema.
    • Por quê: “acelerar resultados” com método tipicamente exige experimentação disciplinada entre marketing, vendas e produto.
  8. Pós-venda e Expansão
    • O que fazer: definir momentos de valor (Aha!), trilha de sucesso, PQLs, play de upsell/cross-sell e programa de advocacy.
    • Entregáveis: mapa de jornada de sucesso do cliente, triggers de expansão e mensagens de renovação.
    • Por quê: o material público enfatiza jornada completa e crescimento sustentável (retenção+expansão).
  9. Plataforma/Suporte e Comunidade
    • O que fazer: documentar tudo em um repositório único (playbooks, métricas, decisões) e manter fórum/comunidade interna para aprendizados.
    • Entregáveis: “hub” de gestão (Notion/Drive) com versionamento e governança.
    • Por quê: o método é aplicado com suporte via plataforma e em ambiente de troca entre empresários.
  10. Auditoria Trimestral e Reenquadramento
  • O que fazer: a cada 90 dias, revisar metas, reavaliar ICP/canais, cortar desvios e atualizar a tese de crescimento.
  • Entregáveis: relatório de lições aprendidas, novo roadmap trimestral.
  • Por quê: manter previsibilidade exige ciclos formais de revisão.

O que dá para começar hoje (checklist rápido)

  • Consolidar North Star e KRs do trimestre
  • Desenhar funil atual com taxas e gargalos
  • Priorizar 5 alavancas 80/20 (impacto x esforço)
  • Escrever 2 playbooks (prospecção + fechamento)
  • Instituir 3 ritos (diário/semana/mês) com pautas fixas
  • Subir dashboard com 10 métricas e metas
  • Planejar 3 experimentos para 14 dias
  • Mapear pós-venda (momentos de valor e triggers de expansão)

Nota de transparência: como o BLUEFIN é proprietário, não há um manual aberto com todas as etapas; o roteiro acima “contextualiza” e traduz os elementos públicos (clareza, jornada, arquitetura de crescimento, execução com plataforma/imersão) em um passo a passo operacional que você pode aplicar já — e depois adaptar quando/onde tiver acesso ao conteúdo oficial

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