Atitudes precisamos ter para nos relacionar melhor com outras pessoas?

Mindset

  • Parta da boa intenção: presuma que o outro está tentando acertar.
  • Curiosidade > julgamento: troque “por que você fez isso?” por “o que aconteceu do seu lado?”.

Comunicação que aproxima

  • Escuta ativa: olhe nos olhos, não interrompa, faça perguntas de esclarecimento (“entendi certo que…?”).
  • Fale de si, não do outro: use frases em “eu”.
    Ex.: “Eu me sinto sobrecarregado quando as tarefas ficam só comigo” (em vez de “Você nunca ajuda”).
  • Valide antes de opinar: “faz sentido você estar chateado; posso dar uma ideia?”
  • Agradeça de forma específica: “Valeu por revisar o relatório hoje; salvou meu tempo.”

Limites (sem rigidez)

  • Defina o que é ok e o que não é: “Consigo conversar até 20h; depois disso, respondo amanhã.”
  • Seja claro e gentil: “Agora não consigo, mas posso às 15h.”

Gerenciando conflitos

  • Acordos de convivência: combine como dar feedback, prazos de resposta, canais. Escrito ajuda.
  • Técnica DESC para conversas difíceis:
    Descreva fatos → Exprima impacto → Sugira alternativa → Contrate próximo passo.
    Ex.: “Ontem a reunião começou 20 min atrasada (D). Fiquei ansioso com o horário (E). Podemos começar no máximo 5 min depois? (S). Combinamos avisar no chat se atrasar? (C)”
  • Reparo rápido: se errar, assuma e repare: “Fui ríspido. Desculpa. O que posso fazer agora?”

Construindo confiança

  • Consistência: cumpra o que promete; se não der, avise antes.
  • Transparência gentil: seja honesto sem ser bruto.
  • Confidencialidade: não repasse o que foi dito em confiança.

Corpo e tom importam

  • Postura aberta, voz calma, celular longe; 70% da mensagem é não verbal.
  • Tempo e local: assuntos sensíveis pedem privacidade e um momento sem pressa.

Pequenos hábitos diários

  • 1 pergunta aberta por dia: “O que foi mais desafiador/ legal no seu dia?”
  • 1 elogio específico por dia.
  • 1 “check-in” semanal com pessoas-chave: “como posso te apoiar melhor?”
  • Regra 24h: não responda no calor; rascunhe, respire, revise.

Evite armadilhas comuns

  • Generalizações (“sempre”, “nunca”).
  • Leitura de mente (supor motivos).
  • Competição de sofrimentos (“se acha difícil, imagina eu…”).

Quando o assunto é digital

  • Escolha o canal certo (coisas delicadas > voz/vídeo).
  • Contextualize no texto e use parágrafos curtos.
  • Evite ironia por escrito: alto risco de ruído.

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