Mesmo com 15% de Sucesso. Ser Feliz ou Ter Razão?

Dizem que meu índice de sucesso é 15%.
E talvez estejam certos, se olharem apenas os números, os troféus, os aplausos que não vieram.
Mas o que não veem — o que não cabe em estatísticas — é o quanto me entreguei, o quanto fui verdadeiro.

Fiz o certo quando ninguém viu.
Estendi a mão mesmo quando a minha estava vazia.
Fui leal, mesmo sendo esquecido.
Plantei cuidado, mesmo colhendo silêncio.

Sim, às vezes a ingratidão grita alto.
Dói ser deixado de lado por quem você nunca abandonou.
Mas aprendi que fazer o bem não é garantia de retorno,
é apenas a escolha mais nobre que se pode fazer.

Evitar frustrações não é desistir de sentir,
é escolher não se aprisionar nelas.
É entender que a dor vem, mas não precisa ficar.

E se tudo isso me dá apenas 15% de sucesso aos olhos do mundo,
que assim seja.
Porque diante da minha consciência,
eu sei que dei 100% do que eu podia.
E isso, por si só, já é uma vitória.

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Ser Feliz ou Ter Razão?

Na vida, há momentos em que precisamos escolher entre vencer uma discussão ou vencer o orgulho. Entre provar um ponto ou preservar a paz. Entre ter razão… ou ser feliz.

Ter razão alimenta o ego.
Ser feliz alimenta a alma.

Às vezes, gastamos tanta energia tentando convencer os outros do que é certo, tentando mostrar que sabemos, que estamos certos, que não erramos…
Mas no fim, o que sobra?
Discussões. Silêncios frios. Pontes quebradas.

Ser feliz não é abrir mão dos seus valores.
É escolher batalhas que valem a pena.
É entender que não precisamos ganhar todas para sermos vitoriosos.

Você pode estar certo, mas será que vale a dor?
Você pode vencer o argumento, mas e o relacionamento?
Você pode provar seu ponto, mas e a paz dentro de você?

Ser feliz é escolher a leveza.
É entender que a sabedoria mora no silêncio,
na empatia, na capacidade de seguir adiante sem carregar pesos desnecessários.

Nem tudo precisa de resposta.
Nem toda crítica merece reação.
Nem toda verdade precisa ser gritada.

Às vezes, ser feliz é simplesmente sorrir, deixar pra lá, perdoar…
E seguir.
Com mais serenidade, com mais amor, com mais de você mesmo.

Porque no fim das contas, não é quem tem razão que dorme melhor…
É quem tem paz.